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Na família os homens encontram a própria felicidade

Apresentado no Vaticano o VII Encontro Mundial das Famílias na presença do Cardeal Antonelli e Scola 

CIDADE DO VATICANO, (ZENIT.org) - Durante a coletiva de imprensa de apresentação do VII Encontro Mundial das Famílias, os cardeais Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, e Angelo Scola, arcebispo de Milão, fizeram uma apresentação do VII Encontro Mundial das Famílias, com o tema FAMÍLIA, TRABALHO, FESTA, que acontecerá em Milão de 30 de maio a 3 de junho de 2012.

O cardeal Antonelli começou apresentando algumas estatísticas sobre o Encontro Mundial das Famílias: 6.900 participantes (incluindo 900 crianças) participarão do Congresso Teológico Pastoral, com 104 relatores provenientes de 27 nações; aproximadamente 300.000 participantes do encontro de oração, de testemunho e de festa, sábado à noite, 2 de junho, com o Papa Bento XVI; este número deverá subir para 1 milhão durante o encontro com o Santo Padre, no domingo de manhã.

O cardeal Antonelli salientou que 'a família não é uma coisa do passado, pelo contrário, é a instituição que garante um futuro a todas as gerações. Além disso, fora de qualquer consideração moralista ou alarmista, a família, melhor e de muitas maneiras, faz mais fácil a vida das pessoas. É incorreto falar de família vítima da crise econômica. É bem verdade que a crise econômica e a crise da família têm uma matriz comum, que reside nos males antropológicos do nosso tempo: o individualismo, o relativismo, o utilitarismo e o consumismo'.

O cardel Angelo Scola, arcebispo de Milão, destacou 'dois fatores constitutivos da família: a unidade da pessoa e o seu estar sempre em relação. A família, fundada pela união conjugal entre um homem e uma mulher, além de todos os acontecimentos culturais que a caracterizam, continua a ser o principal caminho para a geração e o crescimento da pessoa. A família, também, é o lugar onde a criança aprende a dizer 'eu', dá os primeiros passos, encorajados pela mãe e pelo pai, e vê o futuro como promessa. É sempre graças à família que cada um cresce nas relações sociais e laborais. Em particular, saboreia a confiança recíproca, indispensável para a convivência entre os homens'.

'O fator festa (ou repouso) é fundamental por vários motivos: em primeiro lugar porque reestabelece um equilíbrio entre a vida afetiva e a laboral. A festa é o ponto mais alto do repouso: pelo uso gratuito e comum do tempo e do espaço, que é fonte de alegria, o homem se reconcilia consigo, com os outros e com Deus. Não é por acaso que todas as tradições religiosas enfatizam a festa. A nossa sempre teve no domingo seu carácter distintivo'.

Também falou, na ocasião, o professor Pierpaolo Donati, professor de Sociologia da Família na Universidade de Bolonha. Ele apresentou o seu livro, Família Recurso da Sociedade, fruto de extensa pesquisa a respeito de uma questão recorrente na opinião pública: a família é ainda um recurso para a pessoa e para a sociedade ou, pelo contrário, é um resquício do passado, que impede a emancipação dos indivíduos e o advento de uma sociedade mais livre, igualitária e feliz?

'A desconstrução do arquétipo da família normo-constituida (ou seja, marido e mulher, com pelo menos dois filhos), não melhora, mas só piora a condição existencial dos indivíduos, destinados, desta forma, a tornar-se sujeitos passivos ao invés de atores da sociedade, capaz de gerar capital humano e social. Está em vigor o estereótipo de que, no interior da família, o jovem está sendo educado para uma indiferença substancial e irresponsabilidade com relação à sociedade e aos deveres cívicos. A realidade é que a família não é responsável por esta indiferença social, mas sim, vítima; só o Estado e o mercado têm tido nos últimos anos um papel negativo em tal sentido. A família, aliás, é sempre um jogo de soma positiva, porque se, por um lado, gerando muitos filhos, diminui os recursos econômicos disponíveis, por outro lado há uma relação inversa entre a riqueza econômica e a riqueza relacional'.

Data: 20/01/2013


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