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A família diante das drogas - Prevenir, a melhor solução

"Sou uma mulher de 45 anos, divorciada há 4 anos, e tenho 2 filhos, Pedro de 19 anos e Antônio de 13 anos. O meu filho mais novo, o Conselho Tutelar tirou ele de mim e entregou para parentes meus, porque não consegui parar de beber. Tenho um sério e grave problema com o álcool: perdi meu casamento, serviço e várias outras oportunidades devido ao vicio; e estão tentando tirar definitivamente os meus filhos, se eu não parar de beber. Tentei sozinha parar de beber, tentei o AA, grupos e mais grupos, e nada adiantou. Estou escrevendo para vocês para mais uma vez tentar parar com o vicio. Pelo amor de Deus e o amor de uma família, socorram-me, me ajudem! Eu quero parar com a bebida e cuidar dos meus filhos, ter um emprego; quero ter a vida digna da mulher que um dia já fui, responsável, batalhadora e cuidadosa"... Marta (do site da Família de Caná)

O papel da familia na solução do problema das drogas é de crucial importância. Sem usuários, não há uso e, sem uso, não há tráfico, e tudo o que isso envolve e acarreta. Daí que a incumbência primeira da familia é evitar que algum dos seus membros se inicie no uso das drogas. "O trabalho mais eficaz contra as drogas é a prevenção. É mais fácil e mais seguro. A prevenção começa em casa, e a recuperação depende da vida em casa, com a família. É ali que se estabelece a melhor defesa contra o apelo das drogas. É evidente que a escola também tem papel importante na prevenção, mas quando o filho ou filha está usando drogas, é porque faltou a prevenção inicial no próprio lar. Quando os pais ficam sabendo da dependência de um filho somente um ano depois, quando todos já sabiam, é porque não há uma convivência adequada, um diálogo constante." (Pe. Osvaldo Gonçalves)

Estímulos negativos

É evidente que os pais se informarem e informarem os filhos sobre os malefícios das drogas é básico. Como é básico incutir neles que a droga fere os princípios éticos e morais. Mas não se pode ignorar a outra face da moeda:

"Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. A droga provoca prazer, que engana o organismo, o qual então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom". (Adaylton de Almeida Conceição)

Sem contar ainda, como frisa o Dr. Içami Tiba, que nem sempre funciona o apelo: "quem tem autoestima não engole qualquer porcaria; porque algumas drogas não são consideradas porcarias, mas aditivos para curtir melhor a vida". Não é isso que prega a mídia, relacionando o uso do cigarro e da bebida com o sucesso profissional, o desempenho esportivo e a conquista amorosa?

Estímulos positivos

Ninguém desconhece também que uma família harmoniosa depende da convivência em clima de intensa afetividade. O Dr. Aloísio Andrade, presidente do CONEAD-MG, não cansa de repetir que o abuso de drogas é sempre resultado de um vazio existencial. Mas se engana quem pensa que "quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas". Porque "fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui; droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada". (Içami Tiba) Nem sempre a iniciação no uso das drogas resulta de uma carência afetiva. Na maioria das vezes é fruto de mera curiosidade ou companheirismo.

A Família de Caná, como parte da solução para o problema das drogas, oferece oportunidade às famílias - pais, mães e filhos - de fazer uma pausa na correria da vida para, em encontros de final de semana, recarregar as baterias e buscar o reequilíbrio físico, emocional e espiritual necessário para uma boa caminhada.

Leiam o livro do Pe. Osvaldo Gonçalves "Eu me envolvi com os drogados", emocionante relato de seu trabalho na FAZENDA RECANTO DE CANÁ.

 
  José Wagner Leão
Assessor de Comunicação da Família de Caná

Artigo publicado em 26/01/2013


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